E-crítica

Críticas e essays para assuntos diversos

A conspiração do "SIM" - Uma visão conspiratória sobre o referendo concernente à venda de armas de fogo no Brasil

por Rafael.

Por uma boa vantagem, o "não" ganhou em todo o Brasil. Será que vai haver alguma mudança? Na minha humilde opinião, creio que não mudará nada. Mas e se o "sim" ganhasse?
Primeiramente, acho que essa questão tem muita coisa por trás, pois uma coisa a ser votada assim sem mais nem menos deveria ter algo muito grande envolvido. Claro que culpar a Globo pela suposta empresa de segurança é no mínimo conspiratória, mas por mais estranha que pareça, pode haver algum fundamento. Mas vamos aos fatos:
1- O Brasil é um dos maiores exportadores de carros blindados e armas de pequenos calibres para nada menos que o megapoderoso Estados Unidos da América (acreditem!).
2- Com a probição da venda de armas dentro do Brasil, o país não poderia exportar mais esse "produto" em que a comercialização interna fora proibida. Por exemplo, se a venda de arroz fosse proibida no mercado interno da China , ele não poderia exportar esse produto.
Os EUA temem que a comercialização de armas influenciem na própria comercialização interna norteamericana. Para isso, os lobbyistas americanos deveriam usar de um grande veículo de mídia (a Globo) como meio de manipular as massas não instruídas e garantir uma grande percentagem de votos contra a comercialização, para então supervalorizar as armas estadunidenses. A Globo seria o prato cheio para que esses lobbistas fizessem sua lavagem cerebral para a população brasileira, mesmo porque a Globo recebe muitas das influências norteamericanas, sendo o "fantoche" dos interesses internacionais.Dado isso, a Globo acharia uma saída para obter alguma vantagem, como por exemplo a tal empresa de segurança. Seria uma maneira simples e barata para dar segurança aos ricos e à classe média, devido a proibição de comércio interno de armas. Com isso, a Globo lucraria bastante e ainda agradaria aos lobbistas, juntando o útil ao agradável.
Mas como o "não" ganhou, o esquema tático para enriquecimento de ambos os lados (nacional e internacional) foi por água abaixo. Agora devemos lutar pelos nossos direitos , e mais ainda, lutar pela nossa liberdade.
Viva a liberdade!

postado por Igor @ 2:38 PM, ,

Consulta ou Insulto?

por Igor.


Os escândalos do planalto, sucessão da câmara, dólares em cuecas alheias tem sido por meses o foco da mídia e debates nacionais. Não há que se qustionar a importância de tais reflexões e a extração efetiva de resultados na punição dos devidos culpados. Todavia, o frágil momento da República e o alarde em torno da onda de denuncismo que se espalha de norte a sul do país tem sido usado de forma oportuna por alguns setores obscurantistas do plano nacional, que vêem na crise uma possibilidade de salvação.
No ápice da crise, paralelamente à Marcos Valérios ou publicitários afins outra questão capital era votada sem atrair as atenções : o referendo pela proibição de armas de fogo.
Não que eu seja um pessimista nato como schopenhauer ou compartilhe totalmente da visão niilista de nietzsche, mas sejamos razoáveis ao analisar esta pauta. Muitos dizem que o proceso de abertura democrática do país e o período de transição de regimes ainda está em processo e que, o referendo mostra a maturidade adquirida pela recente democracia brasileira e que será mais um passo importante na afirmação do estado democrático de direito. Seria isso realmente? Então de forma espontânea e muito mais acelerada do que o esperado, o mesmo congresso que recebia o "mensalão" e teve seu presidente deposto pelas denúncias de mensalinho e coronelismo, num movimento autofágico se redimira e agora havia aberto o referendo para dar início ao fim da fracasada democracia representativa no Brasil para uma nova era de democracia direta ao exemplo ancestral da Grécia antiga? É facil deduzir a resposta. Obviamente não, o referendo atual é na verdade mas uma amostra da força das camadas dominantes e da total incredibilidade do estado nacional.
A simples escolha diante da dicotomia "sim" e "não" não é o cerne da questão, pois, é sabido que caso o "não" vença as coisas simplesmente se manteriam como estão e a frente pela proibição de armas usa estapafúrdias falácias ao credenciar a proibição das armas como o grande marco para expurgar a violência da sociedade brasileira e qualquer um com um pouco do senso critico sabe que não se trata de uma simples conjuntura mas de uma série de medidas estruturais para modificar o panorama atual. Na verdade, pouco se fala sobre os 500 milhões empregados por ambas as frentes em suas respectivas campanhas que são bancadas pelos cofres públicos, logo por você cidadão contribuinte da União. Agora parecem claros os objetivos da "festa da democracia", não?
Ao invés da visão romântica de que o referendo é a consulta pela vontade popular não passa de uma segunda chance para a poderosa bancada armamentista que viu seus interesses comerciais prejudicados. E se assim fosse mesmo uma vontade irredutível de dar de volta ao povo o poder das decisões, tenho eu minha sugestão:
Porque não fazemos referendos para votar o Orçamento do Planalto?

postado por Igor @ 6:58 PM, ,

Elogio à individualidade

por Rafael.

O Brasil parou por causa da polêmica sobre a greve de fome do bispo Dom Luiz Flávio. O que deveríamos fazer? Deixar que faça a greve ou impedí-la?O motivo para a greve é nobre: impedir a transposição do rio São Francisco. As autoridades pernambucanas já avisaram que a decisão já foi tomada. Logo, a greve continua.
Mas uma coisa que me chamou a atenção foi que nos jornais da Tv mostraram esse bispo como se estivesse errado por tentar essa greve. Ora, se é ele quem queria fazê-la, porque impedí-lo? Isso é uma hipocrisia, achar que irá melhorar a situação desse indivíduo pelo simples fato de convencê-lo do contrário.
Como aconteceu há alguns anos, um repórter gravou um fanático religioso ateando fogo em si mesmo como demonstração da fé. Os jornalistas tentaram "ajudá-lo", apagando o fogo. Isso resultou na condecoração no jornal. Para mim, ele estava errado em interfirir numa demonstração extrema da fé.
Cada ser humano, seja pela fé ou não, sabe muito bem o que quer fazer consigo. É como o suicídio na pior das hipóteses. O que há de errado em uma pessoa querer acabar com a própria vida? Se ela tem consciência disso (não estando maluca) não há nada para se fazer. É a lei de seleção natural de Darwin agindo diretamente essa pessoa. Ele se convenceu de que ele não seria mais útil para a Humanidade e à evolução.
Se prezamos muito o individualismo das pessoas, porque deveríamos meter o bedelho nesses casos? Que morram! As vidas são deles!

postado por Igor @ 9:10 PM, ,

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