E-crítica

por Rafael.

O que fazemos para a população se conscientizar de que ela também pode fazer parte da política? Essa pergunta deixa estudiodos de todas as areas de cabelo em pé, pois como sabemos, o Brasil não é nenhum paraíso político.

Acontece que recentemente vi um filme ótimo: "V de Vingança", que trata de um terrorista idealista, o pesonagem mascarado V, que desafia o governo e as autoridades para implantar o seu ideal de liberdade e não-comodidade do povo em relação ao Estado. Ele faz de uma forma um tanto quanto inusitada: criar um "povo político" pela violência, mas não é esse o ponto. O que queremos é que o povo se una e lute para seus ideais de liberdade, e não para um conceito manipulado e modificado pelos dirigentes.

Não adianta para o Brasil, ou para a população de maneira geral, fazer pequenas reclamações ou passeatas, mesmo porque passeata não adianta em muita coisa. O que precisamos é um engajamento político de todas as camadas da sociedade, compartilhar seus objetivos e pensar "em equipe", pois não é raro ver na televisão um grupinho de meia dúzia de pessoas de baixa renda se "organizando" com faixas e placas para pedir Justiça, por todos os motivos. Não precisamos, como o personagem principal do filme, V, usar da violência, mas é imprencindível que toda a população possa participar desse movimento e, acima de tudo, QUERER participar.

Isso tudo não é utopia. Veja por exemplo as maiores Revoluções do mundo, como a Revolução Francesa, que muitos indivíduos de todas as camadas sociais se enganjaram e conseguiram mudar o país. Precisamos, pois, de que o povo crie coragem suficiente para bater de frente com o governo. Podemos conseguir uma dose extra de coragem simplesmente por refletir a nossa situação atual e conhecer a melhor forma de atuar. Usando uma frase do filme, "o povo não pode temer o governo, mas o governo é que deverá temer o povo", pois afinal de contas, o governo é feito pelo povo.

Diferentemente de V, o herói-vilão que usa máscaras, não não precisamos nos esconder. Nós teremos que fazer o contrário disso: devemos mostrar abertamente nossa indignação, a nossa perplexidade, as nossas dificuldades e promover reuniões (efetivas) com os políticos para lembrar-lhes que eles só trabalham (e/ou roubam) em Política porque nós o colocamos lá. Assim como pensa Platão no seu livro "A República", o governo e o Estado deverá trabalhar para o bem-estar social, de forma a garantir que todos da sociedade estejam felizes.

Não devemos nos conter à forma de governo ideal de Platão, tampouco à versão hollywoodiana de um ideal "política para o povo", porque sabemos que na prática há muita canalhice e ladroaem por esses políticos, mensalões, caixa-dois. O político é um escargot quanto a sua índole, mas sabemos que o povo pode mudar esse retrato. Aproveitemos esse período de horário político e de eleição para mudar o Brasil. Sim, Basta querer!

por Rafael.

Num tempo em que guerras armamentistas no Líbano contra o Hezzbolah são constantes, escreverei um pequeno texto sobre a amizade. A amizade é uma condição de relacionamento social que chega a níveis elevados de intimidade e cumplicidade. Porém sabemos como é diferente como as mulheres e os homens encaram essa questão. Por isso, o que faremos agora é expôr algumas dessas visões.

Há três tipos de relacionamento social: o "conhecido", que é a pessoa que você apenas conhece devido amigos ou colegas em comum, ou então um conhecido de um lugar, uma casa da praia por exemplo. O segundo estágio é o "colega", que é a pessoa que você já conhece há algum tempo, mas que tem interesses em comum com o seu. O ponto mais alto é a amizade, que é um colega bem mais íntimo e especial, aquele com quem você divide interesses em comum e costuma sair e se divertir em muitos lugares.

A grande diferença está quando os homens e as mulheres começam a considerar um "colega" como "amigo". Vou explicar: é mais fácil para os homens considerarem amigos aqueles que já tomaram uma cervejinha junto, aqueles que já foram a uma festa, etc. O que acontece é que os homens têm mais uma facilidade em fazer a amizade e tem uma abertura aos novos amigos. Coisa que a mulher não tem. A mulher pode ter uma pessoa que faz tudo, vão ao shopping, passam um tempo na casa da outra, que têm vários interesses em comum e ainda assim não considera essa pessoa como amiga. O que acontece é que a visão de amizade para uma mulher é mais complexa, não é só aquela pessoa que vai a festas com você, não é só aquela que toma alguns drinques contigo, é mais complicado que isso: é aquela pessoa que você pode sempre contar, é aquela que se preocupa com você. E por esse conceito mais completo quanto aos homens, é o que faz das mulheres tentar esperar uma pessoa que se enquadre tanto nesse conceito que, em muitas das vezes, elas não tenham ninguém tão íntimo e próximo para que seja considerado um amigo. Essas são as mulheres que quase não tem amigos, juntamente por não se abrirem para uma nova amizade, e ao contrário dos homens, não ter um conceito de amizade bem mais simples.

Dessa mesma forma é como as mulheres tratam de colegas e amigas, se alguma outra pessoa a trair, nem que seja uma traição pequena, esta já não a considera mais como amiga, e muitas vezes, nem mesmo colega, ela agora irá evitar essa pessoa a todo o custo. É a visão um pouco mais sensível da amizade. Com os homens a amizade e o coleguismo são mais flexíveis. A outra pessoa pisou na bola com ele, mas no dia seguinte já até estão rindo e tomando "aquela" cervejinha no bar.

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